Porém, fiquei inquieto com a ausência da fotografia no contexto dos contemporâneos sergipanos. Decidi, então, construir uma leitura mais autoral das obras, algo que colocasse a fotografia dentro da essência do projeto. Usando a dinâmica do conceito contemporâneo, fiz um ensaio fotográfico baseado nessa ausência presença da imagem fotográfica.
O meu olhar contemporâneo tem vultos de corpos, de mulheres, de luzes delineadoras que promovem simbiose com as obras, com o espaço que surge da escuridão, criando uma atmosfera misteriosa, sintetizando um diálogo da mensagem dos artistas, das suas obras e da minha luz.As fotos estão “vultos”, ora no seu poder implícito de comunicação, como no catálogo, ora no próprio ensaio, pois, mesmo sendo impressas, as fotos serão páginas soltas, vultos concretos.
A arte contemporânea multiplica as possibilidades criativas, de qualquer linguagem, de qualquer ser, da luz e da fotografia.
Técnica: Fotografia ( lightpaint. Não há manipulação digital, apenas duplos clicks e longa exposição).
Autor: Lucio Telles



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