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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Artista plástico britânico acusa colega de não fazer as próprias obras


Como medir a genialidade de um artista? A discussão é antiga e gera polêmica até hoje. É a ideia que conta? Ou seria a técnica? Usar mãos alheias, pode?
Dois grandes nomes das artes plásticas britânicas estão atualmente no centro deste acalorado debate. David Hockney, que acaba de abrir uma exposição na prestigiada Royal Academy, partiu para o ataque. Criticou Damien Hirst, queridinho no mundo da arte contemporânea, dizendo que ele usa em excesso o trabalho de assistentes e não coloca, ele mesmo, a mão na massa.
Hockney foi além. Mandou imprimir cartazes, que não chegaram a ser expostos, mas que deram o que falar por causa da provocação direta a Hirst. O cartaz dizia que todos os trabalhos da exposição foram feitos pelo próprio artista, sem ajuda. Será que Hockney diria o mesmo de Michelangelo, um dos maiores gênios de todos os tempos, que também contava com a ajuda de assistentes para completar suas obras?
Até o momento, Damien Hirst optou pelo silêncio. E para colecionadores, que chegam a desembolsar o equivalente a R$ 30 milhões por uma obra, parece pouco importar se foi mesmo ele o autor de cada pincelada.
Aos 46 anos, Hirst conquistou um lugar no olimpo das artes. Muita gente torce o nariz, mas ninguém nega que ele criou verdadeiros ícones da arte contemporânea, como a série de animais mortos flutuando em formol e a caveira cravejada de diamantes.
Provocações entre artistas se repetem na história da arte. A última rixa, entre Hockney e Hirst, parece estar longe de encerrar o assunto.

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